Poços é do SENHOR JESUS

Poços é do SENHOR JESUS

sexta-feira, 9 de maio de 2008

MãE Feliz dia hoje e se possível sempre


* Às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos,
sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito,
ao colo ou em seu redor; e às que choram,
doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se”
nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
* Às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada ,por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
* Às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional,
para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e
às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
* Às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
* Às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo,
e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia
ao menos uma carta dum filho...;
* Também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente,
são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação,
para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...
A todas as Mães, a todas sem excepção,
Um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura!
E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite!
E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!

Ser Melhor Exige Tempo


Se não tivéssemos aprendido um pouco sobre a metamorfose das borboletas, sequer poderíamos imaginar que o mesmo inseto que esvoaça entre flores, teria sido uma asquerosa lagarta, que semanas antes estava se rastejando pelo mesmo jardim.Foi necessário interesse e maturação para se estudar o delicado comportamento dessas lagartas, do contrário, teríamos emplacado no extermínio daquela devoradora de plantas e erradicaríamos da natureza a beleza colorida, que vivifica os bosques.Uma dedicação semelhante se faz necessária para cada um de nós, quando a questão envolve vidas e comportamentos.
Como seria fácil se para o nosso convívio diário – diante das divergências e na tentativa de convencer alguém sobre uma determinada opinião –, pudéssemos inserir um cartão de memória pré-programada, para obter os resultados esperados, como fazemos em máquinas… ou ainda, não estando satisfeitos com as atitudes e procedimentos de alguém, simplesmente cortássemos o contato com ele, como podamos os ramos de uma árvore em nosso jardim.
Por diversas vezes, já tivemos muita vontade de “abrir” a cabeça de alguém e fazer com que entendesse o nosso pensamento para que vivesse a nossa vontade. Entretanto, bem sabemos que diante de tais desafios, o desejo de tomar atitudes enérgicas, muitas vezes apoiados na autoridade do nosso autoritarismo, quer, na verdade, sufocar a “metamorfose na vida” daqueles que ainda precisarão atingir o amadurecimento, como ocorre com as borboletas.
Quão dedicado e bondoso é o nosso Deus que, percebendo os riscos que corremos diante das nossas próprias atitudes, não lança mão de toda Sua poderosa autoridade, prendendo-nos em lugar seguro, cortando nossas pernas, língua, olhos ou qualquer outro membro que poderia nos fazer sucumbir a gestos, que não O agradariam… Contudo, nada disso acontece pois Ele é incapaz de querer o nosso mal e respeita a liberdade de cada um de Seus filhos.
Tendo como modelo de comportamento Aquele que, desde o princípio, conhece a importância de cada um de nós para compor a alegria do mundo, esforcemo- nos em acolher e respeitar o tempo de transformação daqueles que nos rodeiam, entendendo que para cada um foi dado um “colorido” especial.
Do mesmo modo que posso vê-lo como “lagarta”, outros poderão me ver envolto num “casulo”.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mãe


Quem disse que toda mãe é igual?
Toda mãe é diferente uma da outra, flor única nesse maravilhoso jardim da vida.
Há mães frágeis, mães fortes, mães que trabalham fora, mães independentes,
mães que se dedicam à casa, mães que lutam, mães que se conformam.
Há mães que aproveitam a vida e mães bem comportadas;
Mães bem casadas e mães divorciadas;
Mães solteiras;
Mães muito jovens;
Mães envelhecidas;
Mães amigas e mães só mãe;
Mães adotivas;
Mães carinhosas e mães distantes;
Mães despreocupadas e mães possessivas;
Mães que nunca deram à luz;
Mães que partiram cedo;
Mães que duram uma eternidade.
Não sabemos exatamente por que temos essa ou aquela mãe.
Mas isso não importa.
A nós cabe somente amá-la, afinal ela foi o caminho que
Deus escolheu para que chegássemos à vida.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Afinidade

“Afinidade não é o mais brilhante, mas é o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa,
o afeto, no exato ponto onde foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo medindo a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial (da esperança sobre a experiência).
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim,
sai simples e claro com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar de longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
A afinidade não precisa de amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilômetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas (não seria com pessoas ?)
a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentess a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.
A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa de tempo para existir. Afinidade é "adivinhação" de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as têm. Afinidade é retomar a relação do ponto onde parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada
e refletida do eu individual aprimorado.”
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